Trailers - Animal Planet, Música Africana e Metal Farofa


Navegando em busca dos mais novos lançamentos da sétima arte para esse ano e o próximo, me deparei com duas pérolas documentais. Eu particularmente adoro documentários sobre quase qualquer coisa e dia desses tive um insight que me fez perceber que já havia muito tempo que não assistia um grande documentário que não envolvesse luta entre insetos, lobos super dotados, milagres da engenharia e coisas dos mais variados tipos. Todos muito legais, acreditem. Mas há uma grande diferença entre esses subgêneros citados acima e documentários sobre pessoas. Sei... há quem discorde. Que ache bicho melhor que gente e esses tipos de clichê repetidos à exaustão nos dias atuais. Definitivamente não é o meu caso. Gente é escrota mas também é linda, e suas histórias, até as não tão fofinhas, trazem uma complexidade e um potencial de empatia maior que qualquer jornada de impalas ou lêmures, por mais cativantes que sejam os fofos bichinhos. Quando é com Gente, é muito mais foda legal!


1 - IMBA MEANS SING

A primeira pérola é Imba means sing, que conta a história de três crianças, Angel, Moses e Nina, alcançadas em um extremo estado de pobreza nas favelas de Uganda pela African's Children Choir (Coral Africano de Crianças) e conduzidas à realização dos seus sonhos pelas oportunidades encontradas através da educação. O filme mostra de maneira intimista como se desenrolam os processos internos do Coral e como cada uma das crianças percebe os prazeres e desafios das suas mudanças de vida. Imperdível!



2- I AM THOR
 
A segunda pérola encontrada foi I am Thor e cara, estou doido pra ver isso. Nunca tinha ouvido falar da banda e nem da figura em questão mas, vejam só, o documentário explora justamente o esforço dos membros da banda Thor, liderada nos anos 70 e 80 por Jon Mikl Thor, um fisiculturista quebrador de tijolos e entortador de barras de ferro, para fazer essa no mínimo excêntrica proposta dar certo. Mas eram os anos 70/80, nada poderia ser tão excêntrico que não pudesse ser feito. rsrsr

O problema é que, muitos anos depois, o já irreconhecível senhor de meia idade tenta um retorno e acaba pondo sua vida em risco com a tentativa de reproduzir suas performances perigosamente bizarras em cima do palco. O tipo de história que a gente custa acreditar que seja verdade.


Essa é a beleza da diversidade humana. Uma mesma espécie se comportando de maneiras tão inimaginavelmente distintas e ao mesmo tempo com tanto em comum. Mas que tem gatinho melhor que muita gente, ah isso tem... rsrs

Abraços a todxs

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